Mesmo com o adiamento das eleições e, diante dos dados sobre Covid-19, que só aumentam, vereadores acreditam que o pleito eleitoral terá ao menos duas situações: além da campanha digital, abstenção de eleitores no dia da votação. A eleição municipal, segundo aprovado na Câmara dos Deputados, será dia 15 de novembro e, onde houver segundo turno, em 29 de novembro.
“Vai ser mais difícil por não poder ter aglomerações. Acredito num número alto de ausentes do local de votação devido ao medo da doença”, avaliou o vereador Chiquinho Telles (PSD). Abstenção, como lembra o parlamentar, já é comum nas eleições e a pandemia pode aumentar ainda mais essa situação. “Quem vai enfrentar uma fila quilométrica correndo o risco de pegar uma doença?”.
Presidente municipal do PSDB, o vereador João César Mato grosso acredita que, até novembro, o mundo ainda estará tumultuado por causa do doença. Por isso, a eleição será diferente, em sua avaliação. “Com a população com medo de ir às reuniões, será uma eleição mais fria e digital, mas é o que está tendo e nós temos de estar preparados para essas mudanças”.