Em pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), revelou que Campo Grande possui destaque negativo em relação à saúde mental dos estudantes de escolas públicas e privadas.
A Capital ficou acima da média nacional de 43,9%, quando 50,1% dos estudantes afirmaram que se sentiam irritados, nervosos ou mal-humorados na maioria das vezes ou sempre.
Outro dado mostra que 26,1% dos estudantes entrevistados autoavaliaram sua saúde mental como negativa, nesse dado, 38,2% são meninas e 11% meninos.
Além disso, Campo Grande ainda registrou o maior percentual entre as capitais, quando foram questionados se sentiam que a vida não valia a pena ser vivida, registrando 33,4% de afirmações.
Em terceiro lugar, a Capital apontou que 39,4% dos estudantes afirmaram se sentirem tristes na maioria das vezes ou sempre. E ainda, 37,7% sentiam que não havia ninguém que se preocupava com eles, esse número é o segundo maior, ficando atrás apenas de Palmas (TO), com 38,8%.
A pesquisa incorporou os resultados de análises do IBGE em um período de 10 anos, realizadas entre 2009 e 2019, em parceria com o Ministério da Saúde com apoio do Ministério da Educação. Dessa maneira, fornece um conjunto de indicadores de comportamento ao longo da década para as capitais.
Violência física
A Capital de Mato Grosso do Sul ainda registrou o maior índice de brigas com agressão física, o percentual de estudantes do 9º ano envolvidos em brigas foi de 19,2%, sendo o maior entre as capitais, seguido de Recife (PE) 18,8% e Cuiabá (MT) 16,3%.
