O tenente-coronel da ativa do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), prestará um novo depoimento para a Polícia Federal (PF) na próxima terça-feira (19), entretanto, corre o risco de ter a delação, aceita pela corporação em setembro do ano ado, anulada.
Caso isso ocorra, o pedido de anulação ainda precisará ser avaliado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesse caso, Cid perderia os benefícios negociados pela colaboração premiada. O conteúdo dela, porém, não deve ser anulado, e continuará integrando o relatório da investigação, que tem previsão de ser concluído e entregue na próxima semana a Moraes, o relator do caso.
Cid ainda deve responder no Exército porque a delação premiada não exclui as consequências istrativas de seus atos perante a Força, pontua o criminalista Alberto Toron.