Mato Grosso do Sul lidera o ranking nacional no uso do Pix como forma para aquisição de produtos e contratação de serviços. No Estado, 54% dos clientes de Micro e Pequenos Empreendedores (MPEs) optam pela modalidade de pagamento instantânea, o que coloca a unidade federativa em destaque no Brasil. A informação foi divulgada pela 3ª edição da Pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada entre os meses de abril e maio, pelo Sebrae/NA em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A modalidade, que em setembro de 2022 atingia a preferência de 39% dos consumidores, em maio deste ano, subiu 15 pontos, seguido por 14% do cartão de crédito e 9% do cartão de débito. Em segundo lugar na pesquisa, segue o estado de Roraima com 51% dos clientes utilizando o Pix, e o Amazonas com 50%. O formato de pagamento ou a ser utilizado no final de 2020, e hoje no Brasil, 41% dos clientes utilizam esse meio no país. A função traz rapidez e praticidade para as compras e tem sido utilizada cada vez mais no varejo.
A pesquisa deste ano revela ainda que Mato Grosso do Sul também aparece bem colocado nas vendas por canais digitais. O estado ficou terceiro lugar no ranking nacional com 63% das micro e pequenas empresas utilizando as redes sociais, aplicativos ou internet para a comercialização de produtos. Os estados que lideraram o ranking dessa vez foram Alagoas e Maranhão com 78% das MPEs vendendo on-line e, em segundo lugar, o Amazonas com 76%.
“O Pix é uma forma de pagamento muito utilizada, porque ocorre de forma instantânea (a transferência entre as contas é muito rápida, em poucos segundos), é segura, muito simples de ser utilizada, e funciona 24h por dia, ou seja, não tem problemas de uso nos finais de semana. Além disso, para o consumidor, a operação não tem custo. Todo esse pacote de benefícios traz muita comodidade para o usuário, e é natural que se torne um dos principais meios de pagamento”, ressalta o analista-técnico do Sebrae/MS, Paulo Maciel.
Já para o analista-técnico do Sebrae/MS, Carlos Henrique Oliveira, alguns pontos de atenção devem ser adquiridos como: taxas, precificação e golpes. “Mesmo com o QR Code (código de barras) na maquininha de cartão para a transação de Pix, algumas instituições cobram uma taxa, como se fosse uma transação com cartão de débito, por exemplo. Por isso, os empresários devem estar atentos e precificar seus produtos de acordo com essas taxas também”, revela o analista-técnico.
Mais informações sobre a temática podem ser obtidas por meio da Central de Relacionamento do Sebrae, no número 0800 570 0800.